terça-feira, 27 de outubro de 2009

Diferentes formas de iniciar seu texto dissertativo - Parte I

Antes de tudo, é necessário um planejamento , com:

- Levantamento dos dados
- Seleção dos argumentos
- Escolha do formato mais adequado à proposta

A partir deste ponto, escolha a forma de introdução de seu texto:

1) Conceituando (definindo) algo (um processo, uma idéia, uma situação).
É a forma mais comum de começar. Exemplo:
"Violência é toda ação marginal que nos atinge de maneira irreversível: um tiro que se nos é dado, um assalto sem que esperemos, nosso amigo ou conhecido que perde a vida inesperadamente através de ações inomináveis..."


2. Apresentando dados estatísticos sobre o assunto enfocado pelo tema
"Hoje, nas grandes cidades brasileiras, não existe sequer um indivíduo que não tenha sido vítima de violência: 48% das pessoas já foram molestadas, 31% tiveram algum bem pessoal furtado, 15% já se defrontaram com um assaltante dentro de casa, 2% presenciaram assalto a ônibus..."
Este tipo de tese não é aconselhável se não se mesclar a direcionamento argumentativo.


3. Fazendo uso de linguagem metafórica ou figurativa
Esta tese é utilizada basicamente em redações dissertativas de cunho reflexivo:
"Sorteio de vagas na educação... triste Brasil! Tristes e desamparadas criaturas que transformam-se em números sem particularidade individual e acabam, como num bingo do analfabetismo, preenchendo cartelas da ignorância. Triste Brasil que em vez de fazer florescer intelectos, faz gerar o desconsolo e o descontentamento, impede o progresso intelectual e faz ressaltar a maior das misérias: a marginalidade que se cria fora do saber."


4. Narrando, através de flashes, acontecimentos, ações
Bem conduzida, esta seqüência integra apenas o parágrafo introdutório. Cuidado! Não se desvie da dissertação introduzida dessa forma. O perigo é, sob pressão, continuar a narração.

"Durante nove meses, agentes do serviço secreto da presidência da República realizaram gravações .. clandestinas na rede de telefones usada pelas diretorias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no centro do Rio de Janeiro. Por mais de 30 semanas, os espiões da Abin, Agência Brasileira de Inteligência, gravaram conversas do presidente Fernando Henrique Cardoso, de ministros, dirigentes estatais e empresários. Depois se soube a divulgação parcial dessas fitas detonou uma crise política e acabou na demissão do então ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros."

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